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segunda-feira, agosto 02, 2010

O Verão


Enquanto não há sono deste lado, decidi Carpar o Diem (ou, neste caso, a Noitem) e vir aqui partilhar com o Mundo uma coisa que não faço há muito tempo: uma composição.

Como não me apeteceu falar das unhas pintadas do Ronaldo, escolhi o Verão porque na Primária nunca se fazia composições sobre o Verão (já estávamos de férias nessa altura, por isso só se escrevia sobre o Outono, o Inverno e a Primavera).

O VERÃO

O Verão é uma estação do ano. Elas são quatro mas as outras são mais frias.
A roupa no Verão é mais barata porque as pessoas usam menos.
O Verão vem e vai por isso é como um boomerang mas ao contrário: o boomerang primeiro vai e só depois é que vem. Mas vem sempre.
Eu gosto do Verão porque não há aulas e não temos deveres para fazer. Por isso posso ir pra Internet mostrar tudo o que aprendi até agora.
No Verão as pessoas tornam-se camaleonas e mudam de cor: umas ficam cor de chocolate, outros ficam vermelhas mas algumas são teimosas e não mudam de cor. Esse ficam brancos. Se já forem pretos, ficam na mesma. Os chineses ficam amarelo-torrado mas continuam com os olhos em bico, por causa do Sol.
É no Verão se vai à praia e à piscina. É giro porque lá há pessoas que falam esquisitas mas às vezes começam a falar português de repente. Deve ser de se habituarem depressa. Os estrangeiros são muito inteligentes.
No Verão eu vejo nos jornais que o Benfica contrata muitos jogadores novos todos os dias. Além disso, no Verão o Benfica ganha muitos jogos e ganha muitas taças novas todas as semanas.
É por isso que eu gosto do Verão.

sábado, dezembro 06, 2008

Um Conto de Natal

Porque é que há uma estrela no topo das árvores de Natal?

Os restantes poetas aqui do tasco provavelmente já conhecem a história. Todos os anos alguma mente menos esclarecida pede-me que partilhe com ela esta encantadora história que um dia se terá passado algures no Pólo Norte.


Este ano, pleno de visão, sabedoria e bondade, como sempre, decidi antecipadamente partilhar este singelo conto que narra a origem a da tradição de se colocar uma bonita estrela no cimo das árvores de Natal.


"Reza a lenda, que, num dia como tantos outros, o Pai Natal acordou e preparou-se para sair para o trabalho, como todos os dias. Lamentavelmente, o sr. Nicolau teve foi subitamente vencido pela gravidade e caiu redondo no chão ao sair da cama. Infelizmente para ele, o esquentador avariou durante a noite e o simpático velhinho teve que tomar o seu banho matinal em água gelada. Para ajudar à missa, ao pequeno-almoço não teve muito mais sorte: deixou queimar as torradas e entornou o leite.

Já levemente mal-disposto, o Santa saiu para a fábrica das prendas como habitualmente. Com a pressa, teve que acelerar um pouco mais e foi apanhado GNR lá do sítio (as renas só saiem em ocasiões importantes. No dia-a-dia o Pai Natal conduz um Honda Civic rebaixado). Chegado à fábrica, mais problemas: uma avaria grave na linha de montagem ameaçava atrasar irremediavelmente toda a produção de brinquedos e como se isso não bastasse, um problema no multibanco atrasou o pagamento da conta do telefone e a PNT (Pólo Norte Telecom) mandou cortar-lhe a linha.

Com a produção parada e da maneira que o dia lhe corria, o Pai Natal resolve vir para casa mais ainda antes do meio-dia para descansar um pouco. Lamentavelmente, desta vez foi a embraiagem do Civic que entregou a alma ao Criador e o desgraçado do homem não teve outro remédio senão chamar a assistência em viagem e ir de táxi para casa.

Chegado mais cedo que o habitual, tem mais um "simpática" surpresa à espera: a Mãe Natal estava num alegre "forróbódó" com um dos duendes. Gritos, objectos pelo ar, muita confusão, o Pai Natal pôs a Mãe Natal fora de casa. Um homem com "eles" no sítio.

Terminada a confusão, Nicolau resolve sentar-se um pouco no sofá a ouvir música e pensar na vida. Só que assim que ligou o seu novo surround, tocam à campaínha. Tocam e continuam a tocar e voltam a tocar... Irritado, levanta-se de repente para ir à porta só que, com toda aquela precipitação, tropeça no sofá, cai por cima do sofá, esmurra-se todo... Finalmente começa a descer as escadas para ver quem tocava tão frenetica e irritantemente à campaínha mas falhou um degrau e contou as escadas todas com a testa.

Ferido, esmurrado, ensanguentado, colérico e prestes a ter um ataque, o Pai Natal abre a porta de supetão e encontra do outro lado da porta uma estrela todo cintilante com um pinheirinho ao ombro que lhe pergunta:

- Pai Natal, mandaram-me entregar-te este pinheirinho. Onde queres que o meta?

- OLHA, SABES QUE MAIS?! METE-O NO..."


Bem, terá sido mais ou menos isto que se passou nesse dia, algures no Pólo Norte.

A estrela terá seguido a ordem do Pai Natal e desde então podemos encontrar uma bonita estrela, bem no topo de qualquer árvora natalícia.

Um santo Natal para todos.